terça-feira, 14 de outubro de 2025

Eficiência Energética Residencial Ganha Destaque no Desenvolvimento Sustentável das Cidades Brasileiras

 Eficiência Energética Residencial Ganha Destaque no Desenvolvimento Sustentável das Cidades Brasileiras

Dr. J.R. de Almeida

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S.


O crescimento populacional tem impulsionado de forma significativa o aumento do consumo de energia no país. No Brasil, o uso residencial representa cerca de 10% de toda a energia consumida, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2020). Esse número revela a importância de se discutir a eficiência energética nas residências como um dos eixos estratégicos para o desenvolvimento sustentável dos municípios.

Especialistas destacam que a eficiência energética compreende um conjunto de tecnologias e práticas voltadas à redução do consumo de energia sem comprometer o nível de conforto ou desempenho dos serviços oferecidos. De acordo com Sarkar e Singh (2010), trata-se de otimizar processos e hábitos para atingir os mesmos resultados com menor gasto energético. A relevância desse tema é tamanha que ele integra a lista dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Organização das Nações Unidas. A meta 7 “Energia Acessível e Limpa” busca, até 2030, dobrar a taxa global de melhoria na eficiência energética.

A eficiência energética está diretamente relacionada à sustentabilidade urbana. Uma cidade sustentável é aquela que aprimora continuamente a eficiência de seus processos, serviços e do uso dos recursos naturais. Como apontam Macêdo e Martins (2015), a sustentabilidade urbana depende também da forma como a população se distribui no território e interage com os recursos ambientais disponíveis.

O setor da construção civil tem um papel determinante nesse cenário. Conforme Popescu et al. (2012), as técnicas construtivas predominantes em edifícios representam o maior segmento de consumo de energia primária e respondem, ainda, pela maior parcela das emissões globais de gases de efeito estufa. Isso significa que investir em edificações mais eficientes e em políticas públicas que estimulem práticas sustentáveis no ambiente urbano pode gerar impactos positivos expressivos tanto na redução do consumo energético quanto no combate às mudanças climáticas.

O fortalecimento de estratégias de eficiência energética no setor residencial e na construção civil se apresenta, portanto, como um dos caminhos mais promissores para promover cidades mais resilientes, econômicas e ambientalmente responsáveis.


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