terça-feira, 13 de maio de 2025

Modelagem baseada em SIG da vulnerabilidade ambiental da região Amazônica às atividades de petróleo e gás a montante

 Modelagem baseada em SIG da vulnerabilidade ambiental da região Amazônica às atividades de petróleo e gás a montante

doi: https://doi.org/10.1080/14615517.2024.2430851

 Dr. J.R. de Almeida 

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S. Gomes

 

Amazônia Sob Ameaça: O Impacto das Atividades de Petróleo e Gás no Meio Ambiente

 

A exploração e produção de petróleo e gás (O&G) são atividades que podem causar danos ambientais significativos, especialmente quando realizadas sem um planejamento adequado. Diante disso, torna-se essencial que as autoridades públicas ajam com rigor para minimizar os impactos negativos e evitar conflitos com outras atividades humanas.

 

 

Atualmente, o debate sobre a transição energética e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa coloca ainda mais pressão sobre a indústria de O&G. Há um escrutínio crescente sobre novos empreendimentos, especialmente em áreas ambientalmente sensíveis, como a região amazônica. A sociedade exige que apenas óleos de alta qualidade e com menor impacto ambiental sejam extraídos, o que torna o licenciamento de novas operações cada vez mais desafiador.

A exploração de petróleo em regiões de alta biodiversidade, como a Amazônia, traz riscos consideráveis aos ecossistemas e comunidades locais. Esse dilema não é exclusivo do Brasil—discussões semelhantes ocorrem em locais como o Ártico, a Noruega e o Golfo do México. Por isso, é essencial um planejamento estratégico para a concessão dessas áreas, garantindo que qualquer exploração ocorra com o menor impacto ambiental possível.

 


 Nos últimos anos, países como Canadá, EUA, Noruega e Reino Unido implementaram Avaliações Ambientais Estratégicas (AAEs) para orientar decisões sobre a exploração de petróleo e gás. Essas avaliações antecipam os possíveis impactos ambientais e propõem medidas de mitigação antes mesmo da concessão de blocos exploratórios. No entanto, há desafios metodológicos a serem superados, pois muitas vezes as AAEs não são plenamente integradas aos Estudos de Impacto Ambiental (EIAs), o que compromete a eficácia do planejamento.

Para lidar com essa questão, pesquisadores desenvolveram uma abordagem metodológica híbrida, combinando Análise de Risco Ambiental (ARA) e técnicas de análise espacial. Esse método permite a criação de mapas de vulnerabilidade ambiental, que auxiliam na tomada de decisões sobre a concessão de áreas para exploração de petróleo. Aplicado na Amazônia, o estudo revelou que essa abordagem pode fornecer informações estratégicas para a definição de áreas que devem ser preservadas, restringidas ou abertas para exploração sob condições rigorosas.

 

 

No entanto, essa metodologia não busca fornecer cálculos exatos sobre os riscos, pois há muitas incertezas envolvidas, especialmente no estágio inicial de concessão. O objetivo principal é identificar os desafios ambientais mais preocupantes e sinalizar as áreas mais vulneráveis para que possam ser protegidas de forma eficaz.

O próximo passo para aprimorar essa abordagem é aprofundar a análise dos impactos cumulativos e sinérgicos das atividades de petróleo e gás, além de considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas já afetados. Dessa forma, será possível construir um planejamento ambiental mais robusto, garantindo que a exploração de recursos naturais aconteça de maneira mais responsável e sustentável.



[https://doi.org/10.12957/ric.2012.4129]

[ https://doi.org/10.6008/ESS2179-6858.2012.001.0002]

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