terça-feira, 1 de julho de 2025

Interferência antrópica e dinâmica natural intensificam a erosão costeira no litoral do Rio de Janeiro

Interferência antrópica e dinâmica natural intensificam a erosão costeira no litoral do Rio de Janeiro

Dr. J.R. de Almeida

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S. Gomes


O litoral do Estado do Rio de Janeiro apresenta um quadro crescente de erosão costeira, resultado da sinergia entre processos naturais e interferências antrópicas. A atuação de ondas de tempestade, aliada à ocupação inadequada da zona de pós-praia (backshore) e da face de praia (shoreface), tem alterado significativamente o equilíbrio morfodinâmico dessas regiões.

Além da pressão urbanística sobre áreas naturalmente instáveis, destaca-se a intensificação do transporte eólico de sedimentos, essencial para a formação e manutenção de sistemas dunares. Esse processo tem sido comprometido pela instalação de obras de engenharia costeira, como barragens e guias-correntes (jetties), que promovem alterações no balanço sedimentar e na circulação hidrodinâmica local.

A conjugação desses fatores acarreta perda de volume de praia, recuo da linha de costa e maior exposição de infraestruturas urbanas a eventos extremos. O cenário demanda abordagens integradas de gestão costeira, com ênfase em diagnósticos geoambientais, planejamento territorial baseado em risco e intervenções sustentáveis que respeitem a dinâmica natural dos sistemas litorâneos.

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