quinta-feira, 21 de agosto de 2025

DESFLORESTAMENTO METROPOLITANO E IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES

 DESFLORESTAMENTO METROPOLITANO E IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES     

Dr. J.R. de Almeida

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S. Gomes


Petrópolis enfrenta riscos ambientais crescentes com avanço do desmatamento urbano

A cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, vive um cenário preocupante: o desmatamento acelerado para a expansão urbana tem provocado graves desequilíbrios ambientais e colocado em risco a segurança da população. A derrubada da cobertura vegetal para construção de moradias e outras atividades humanas vem alterando profundamente o equilíbrio ecológico, ampliando a vulnerabilidade da região a desastres naturais.

Pesquisas recentes mostram que a remoção da vegetação está diretamente ligada a problemas como enchentes, perda de porosidade do solo e até processos de desertificação em áreas fragilizadas. A técnica de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), aplicada em estudos semiqualitativos, indicou que os prejuízos decorrentes da expansão urbana desordenada superam em larga escala os possíveis benefícios.

O levantamento aponta que a vegetação exerce papel essencial no controle hídrico da região serrana. Ao absorver a água das chuvas e estabilizar o solo, a cobertura florestal reduz riscos de enchentes, deslizamentos e erosão. Quando essa vegetação é removida, a capacidade natural de drenagem do solo diminui drasticamente, aumentando a probabilidade de desastres de grandes proporções.


Os pesquisadores destacam que a probabilidade de consequências catastróficas decorrentes do desmatamento é extremamente elevada. Mesmo impactos considerados de “médio porte” apresentam tendência a se tornarem irreversíveis, com alterações químicas e físicas no solo que comprometem sua fertilidade e estabilidade.

Em Petrópolis, onde as chuvas de verão costumam ser intensas e frequentes, os efeitos da retirada da vegetação tornam-se ainda mais graves. Quanto maior a perda de cobertura florestal, maior a intensidade e a recorrência de enchentes e deslizamentos, fenômenos que já marcaram tragicamente a história do município em anos recentes.

Diante desse quadro, especialistas defendem a necessidade urgente de políticas de ordenamento territorial e controle da expansão urbana. A preservação da vegetação nativa não é apenas uma questão ecológica, mas uma medida fundamental de segurança pública e de proteção à vida. A implementação de ações de fiscalização, reflorestamento e conscientização ambiental surge como caminho indispensável para reduzir os riscos e garantir maior resiliência frente às mudanças climáticas e aos eventos extremos.

A mensagem dos pesquisadores é clara: sem um freio no avanço do desmatamento, Petrópolis continuará exposta a desastres ambientais de proporções cada vez mais graves, colocando em risco tanto o patrimônio natural quanto a vida de seus habitantes.

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