sexta-feira, 22 de agosto de 2025

INTERFACE DE DESFLORESTAMENTO E REGIME HÍDRICO COMO AGENTES DE IMPACTOS AMBIENTAISA

  INTERFACE DE DESFLORESTAMENTO E REGIME HÍDRICO COMO AGENTES DE IMPACTOS AMBIENTAISA

Dr. J.R. de Almeida

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S. Gomes


Desflorestamento em Petrópolis altera regime hídrico e amplia riscos ambientais

Estudos recentes revelam que a redução da cobertura vegetal em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, está diretamente ligada a alterações significativas no regime hídrico local. A pesquisa demonstra que a vegetação exerce papel essencial na regulação do ciclo da água, funcionando como barreira natural que retém parte da água das chuvas e a libera gradualmente para rios, reservatórios e aquíferos subterrâneos.

Com o avanço do desmatamento, esse equilíbrio tem sido comprometido. De acordo com a análise realizada, a diminuição da cobertura vegetal de 58% para 39% provocou um aumento expressivo na vazão média dos cursos d’água, que registraram crescimento de aproximadamente 60%. Esse fenômeno refletiu no índice de escoamento, que passou de 0,29 para 0,50.


Os impactos também se estendem às vazões extremas. A vazão mínima média anual apresentou elevação de 86,3%, enquanto a vazão máxima aumentou 49,9%. Esses números revelam que a ausência de cobertura florestal intensifica tanto os períodos de estiagem quanto os episódios de cheias, ampliando a vulnerabilidade ambiental e os riscos para a população.

Especialistas destacam que a floresta funciona como reguladora natural do ciclo hidrológico, garantindo maior estabilidade no fluxo das águas. A perda dessa cobertura, além de comprometer a biodiversidade, agrava problemas relacionados à disponibilidade e à gestão dos recursos hídricos.

O estudo reforça a urgência de políticas públicas voltadas à preservação e recuperação das áreas florestais da região. Manter a integridade dos ecossistemas não é apenas uma questão ambiental, mas também uma estratégia fundamental para assegurar qualidade de vida, reduzir desastres naturais e preservar a segurança hídrica de Petrópolis.





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