quinta-feira, 28 de agosto de 2025

MONITORAMENTO ECOLÓGICO EM AMBIENTE URBANO EM ECÓTONE DE FLORESTA TROPICAL

 MONITORAMENTO ECOLÓGICO EM AMBIENTE URBANO EM ECÓTONE DE FLORESTA TROPICAL  

Dr. J.R. de Almeida

[https://x.com/dralmeidajr][instagram.com/profalmeidajr/][  https://orcid.org/0000-0001-5993-0665][https://www.researchgate.net/profile/Josimar_Almeida/stats][ https://uerj.academia.edu/ALMEIDA][https://scholar.google.com.br/citations?user=vZiq3MAAAAJ&hl=pt-BR&user=_vZiq3MAAAAJ]

Editora Priscila M. S. Gomes



Monitoramento ecológico em ecótono de floresta tropical alerta para preservação em áreas urbanas

O avanço das cidades sobre áreas naturais tem colocado em evidência a necessidade de projetos paisagísticos com caráter ecológico, que vão muito além da estética e da urbanização convencional. Especialistas alertam que, em zonas de ecótono regiões de transição entre diferentes formações vegetais a responsabilidade ambiental deve ser ainda maior, pois essas áreas concentram grande diversidade biológica e desempenham funções vitais para o equilíbrio ecológico.

Na região da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil, um projeto desenvolvido na área conhecida como “Quinta do Paraíso”, antiga fazenda localizada no Complexo da Serra dos Órgãos, chama a atenção para os desafios da restauração em ambientes urbanos. O terreno apresenta grande movimentação topográfica, com altitudes que variam de 920 a 1160 metros, revelando encostas abruptas, afloramentos rochosos e pequenas planícies aluviais. Essas condições tornam a adaptação do espaço ao paisagismo ainda mais delicada.

Embora extensas porções tenham sido desmatadas ao longo da história, a área ainda guarda ilhas de vegetação original, incluindo vestígios de Mata Atlântica primária e secundária. A preservação dessas manchas florestais é considerada estratégica, não apenas para a manutenção da biodiversidade, mas também para o controle climático local, a regulação hídrica, a proteção dos solos contra deslizamentos e a conservação de espécies vegetais de grande valor genético.


Pesquisadores destacam que o monitoramento ecológico em ambientes urbanos deve ser contínuo e estruturado, acompanhando a dinâmica natural e a capacidade de regeneração do ecossistema. Isso significa avaliar a recomposição da vegetação, a presença de fauna nativa, a estabilidade do solo e o retorno das funções ecológicas originais. Mais do que um requisito técnico, trata-se de uma exigência ética diante da crise ambiental que ameaça biomas inteiros.

A Mata Atlântica, que já cobriu cerca de 1,3 milhão de km² do território brasileiro, hoje resiste em fragmentos cada vez menores, pressionados pela urbanização e pela expansão econômica. Nesse cenário, a recuperação de áreas como a “Quinta do Paraíso” é vista como exemplo de conciliação entre planejamento urbano e preservação ambiental.

Especialistas defendem que projetos paisagísticos nessas regiões devem ser guiados por princípios ecológicos, garantindo que cada intervenção colabore para a reconstituição da fitofisionomia original, a conservação dos recursos naturais e a perpetuação da biodiversidade. Afinal, em tempos de mudanças climáticas e crise hídrica, o cuidado com áreas de transição florestal não é apenas uma questão local, mas um compromisso com o futuro da sustentabilidade urbana.

MONITORAMENTO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADAS

 MONITORAMENTO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADAS

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes




Monitoramento de Áreas Degradadas ganha destaque em pesquisas ambientais

O ordenamento jurídico brasileiro vem reforçando a importância dos Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs), exigidos em processos de compensação ou licenciamento ambiental de atividades econômicas que causam impactos ao meio ambiente. Pesquisadores destacam que o êxito dessas iniciativas não depende apenas do plantio ou da recomposição da vegetação, mas também de um rigoroso processo de monitoramento e avaliação, etapas essenciais para garantir a efetiva restauração dos ecossistemas.

Um estudo recente analisou diferentes propostas voltadas ao acompanhamento da recuperação de áreas degradadas. Entre elas, a Proposta da Society for Ecological Restoration (SER, 2004), que reúne diretrizes universais para a restauração, com nove atributos de áreas recuperadas e três estratégias de avaliação. Apesar de apresentar um marco conceitual amplo, a proposta não contempla indicadores específicos de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (RAD).


Já a Proposta de Melo e colaboradores (2010) vai além ao sugerir uma matriz de avaliação que incorpora sete indicadores voltados especificamente para os PRADs, organizados em três fases distintas da recomposição vegetal. Essa abordagem oferece um caminho mais prático para medir resultados e acompanhar a evolução das áreas em restauração.

Especialistas ressaltam que a incorporação de etapas sistemáticas de monitoramento e avaliação desde o início do planejamento dos PRADs é decisiva para ampliar o conhecimento sobre os processos ecológicos de recuperação. Além disso, esse acompanhamento permite verificar se os objetivos de conservação estão sendo alcançados e se as medidas adotadas de fato contribuem para a reabilitação dos ecossistemas afetados.

Com a crescente demanda por atividades econômicas que conciliem desenvolvimento e sustentabilidade, o tema ganha relevância tanto no meio científico quanto na esfera política, reforçando a necessidade de integrar ciência, gestão ambiental e legislação em prol da restauração ecológica.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES SOB EFEITO DE POLUIÇÃO POR SO2

 MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES SOB EFEITO DE POLUIÇÃO POR SO2 

Dr. J.R. de Almeida

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Poluição por dióxido de enxofre compromete crescimento de plantas usadas como bioindicadores

Um estudo realizado em área próxima a uma indústria têxtil revelou de forma clara como a poluição atmosférica, especialmente a emissão de dióxido de enxofre (SO₂), pode afetar o desenvolvimento de plantas. As espécies analisadas, cenoura (Daucus carota) e nabo (Brassica rapa), foram cultivadas em diferentes distâncias da fonte poluidora, e seus resultados apontam para uma relação direta entre proximidade da indústria e redução no crescimento.

As análises mostraram que, em pontos próximos à fábrica, as plantas apresentaram pesos frescos e secos semelhantes. Contudo, em distâncias maiores cinquenta e noventa metros da fonte emissora, houve queda significativa no crescimento e, consequentemente, nos valores de peso fresco e seco. Quando comparadas às plantas cultivadas em uma estação de controle, localizada a dez quilômetros da indústria, as diferenças foram ainda mais evidentes: quanto maior a distância e a altitude em relação à fonte poluidora, melhores foram os resultados de crescimento.

Um dado que chama atenção é a redução de 87,4% no peso seco das plantas cultivadas em uma das estações próximas, em comparação com aquelas desenvolvidas na área de controle. Essa diferença não apenas demonstra a severidade dos efeitos da poluição, mas também revela como fatores ambientais adicionais como topografia, altitude e direção dos ventos intensificam o impacto dos poluentes sobre a vegetação.


As plantas situadas em áreas no mesmo nível da indústria ou em regiões mais elevadas, mas alinhadas à direção predominante dos ventos, foram as mais prejudicadas. Isso indica que as condições meteorológicas, combinadas ao relevo local, podem potencializar a ação dos poluentes atmosféricos, ampliando sua dispersão e efeitos fitotóxicos sobre os ecossistemas vizinhos.

De acordo com especialistas, a poluição por SO₂ é conhecida por afetar diretamente os tecidos vegetais, reduzindo sua capacidade fotossintética e comprometendo o desenvolvimento. O estudo confirma esse efeito, mostrando que a vegetação próxima à indústria apresentou queda acentuada de crescimento quando comparada às plantas cultivadas em ambientes livres de poluentes.

Os resultados obtidos reforçam a importância do uso de bioindicadores organismos vivos sensíveis à qualidade ambiental como ferramenta para monitorar impactos da atividade industrial. Nesse caso, cenoura e nabo revelaram-se eficazes para indicar a intensidade dos danos causados pela emissão de dióxido de enxofre, trazendo à luz evidências científicas que podem subsidiar políticas ambientais e estratégias de mitigação.

A pesquisa alerta ainda para os riscos da concentração de indústrias em áreas com condições meteorológicas desfavoráveis, como baixa circulação de ventos e topografia que favorece a estagnação de poluentes. Nessas situações, os efeitos da poluição não se limitam ao entorno imediato, mas podem se espalhar por áreas mais amplas, comprometendo ecossistemas locais e a qualidade de vida da população.

Ao expor os efeitos concretos do SO₂ sobre o crescimento vegetal, o estudo se soma ao debate sobre a necessidade de fiscalizar e reduzir emissões industriais. O que está em jogo não é apenas a saúde das plantas, mas a estabilidade de ecossistemas inteiros, que dependem da integridade da vegetação para manter ciclos biológicos, garantir polinização e sustentar a biodiversidade.

MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES NA VIA TRANSOLÍMPICA, RIO DE JANEIRO – BRASIL

 MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES NA VIA TRANSOLÍMPICA, RIO DE JANEIRO – BRASIL

Dr. J.R. de Almeida

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Monitoramento de abelhas revela impacto ambiental da construção da Via Transolímpica no Rio de Janeiro

A construção da Via Transolímpica, importante corredor viário de 23 quilômetros que liga regiões estratégicas do Rio de Janeiro, trouxe não apenas mudanças urbanísticas, mas também desafios ambientais significativos. Entre eles, o impacto sobre a comunidade de abelhas, fundamentais para a manutenção da biodiversidade e para o equilíbrio ecológico.

Um estudo realizado durante a fase de implantação da obra buscou monitorar essas populações, avaliando a flutuação das espécies e promovendo o resgate de enxames que poderiam ser afetados pela transformação da paisagem. O trabalho seguiu protocolos técnicos rigorosos, estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 346/2004, direcionados à análise de abelhas nativas e africanizadas.

As coletas foram realizadas em duas estações distintas inverno e primavera, o que possibilitou observar a variação sazonal na ocorrência das espécies. Durante o inverno, foram resgatados 34 enxames, enquanto na primavera esse número aumentou para 46. A espécie Tetragonisca angustula, popularmente conhecida como jataí, destacou-se como a mais abundante em ambas as estações, revelando sua capacidade de adaptação mesmo em áreas impactadas pela atividade humana.


Entre os achados mais relevantes, está o registro e o resgate da espécie Melipona quadrifasciata anthidioides, uma abelha sem ferrão pertencente ao gênero Melipona. Esse dado ganha importância especial porque várias espécies desse grupo encontram-se ameaçadas nos biomas Mata Atlântica e Cerrado, ambos reconhecidos como hotspots de biodiversidade e sob forte pressão de desmatamento e urbanização.

O monitoramento serviu não apenas como medida de mitigação ambiental durante a construção da via expressa, mas também como alerta sobre a necessidade de se preservar polinizadores. As abelhas desempenham papel essencial na reprodução de inúmeras plantas, incluindo espécies de interesse agrícola. A redução de suas populações pode comprometer tanto ecossistemas naturais quanto a produção de alimentos.

Pesquisadores envolvidos ressaltam que ações como o resgate de enxames são fundamentais para reduzir os impactos de grandes obras de infraestrutura. No entanto, lembram que a proteção efetiva das abelhas exige políticas de longo prazo, voltadas à conservação de habitats e ao combate ao uso indiscriminado de pesticidas.

A Via Transolímpica, projetada inicialmente para os Jogos Olímpicos de 2016, deixa assim uma marca também no campo ambiental. Mais do que uma ligação viária, o empreendimento tornou-se palco de estudos que reforçam a importância de se conciliar crescimento urbano e preservação da biodiversidade. O resgate e a observação das abelhas demonstram que, mesmo em meio a obras de grande porte, é possível criar estratégias para proteger espécies ameaçadas e manter vivo o equilíbrio natural.

VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS DANOS AMBIENTAIS E FONTES CONTAMINANTES

 VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS DANOS AMBIENTAIS E FONTES CONTAMINANTES 

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes


Valoração econômica dos danos ambientais revela impacto de fontes contaminantes no desenvolvimento humano

O debate ambiental, que hoje ocupa espaço central em agendas políticas, científicas e sociais, começou a ganhar visibilidade global apenas no final da década de 1960. Naquele período, os primeiros sinais de alerta foram lançados, sobretudo em relação à poluição, que se tornou o símbolo mais evidente da degradação ambiental. Desde então, a percepção sobre o meio ambiente passou a ser entendida de maneira distinta, dependendo do contexto em que era analisada.

Nos países industrializados, a pauta ambiental estava quase inteiramente associada a problemas de poluição e resíduos, tratados como questões de ordem tecnológica. A solução parecia estar na ciência aplicada e na modernização dos processos produtivos, buscando reduzir os impactos da industrialização acelerada. Já nos países em desenvolvimento, a situação era outra: a noção de meio ambiente era muito mais ampla, englobando não apenas poluição, mas também condições de vida, saúde pública e desigualdade social.

A degradação ambiental nesses países estava profundamente ligada ao subdesenvolvimento. Faltavam políticas habitacionais, infraestrutura sanitária, escolas e condições dignas de moradia. A má nutrição, a precariedade dos assentamentos humanos, a destruição de florestas, a perda de solos férteis e a exploração insustentável dos recursos naturais compunham um cenário no qual os problemas ambientais eram, antes de tudo, reflexo de carências econômicas e sociais históricas.


Nesse contexto, surge a importância da chamada valoração econômica dos danos ambientais, instrumento científico e político que busca quantificar, em termos monetários, os prejuízos causados pela degradação ambiental. Essa abordagem não pretende apenas traduzir em cifras a destruição de ecossistemas ou os riscos à saúde humana, mas também fornecer subsídios para políticas públicas mais eficazes. Ao atribuir valor econômico a danos que antes eram invisíveis nos cálculos tradicionais de crescimento, abre-se espaço para que governos e instituições avaliem com mais clareza o custo real da degradação e as vantagens de investir em preservação.

Especialistas ressaltam que essa valoração também ajuda a identificar as fontes contaminantes mais críticas, responsabilizando setores econômicos que historicamente lucraram com a exploração predatória sem contabilizar os custos sociais e ambientais de suas práticas. Ao mesmo tempo, fornece base científica para ações judiciais de reparação, políticas de compensação e incentivos a modelos produtivos sustentáveis.

Passadas mais de cinco décadas desde que as preocupações ambientais começaram a emergir, a questão permanece atual. O mundo se vê diante do desafio de equilibrar desenvolvimento econômico com justiça ambiental, principalmente em países em desenvolvimento, onde a vulnerabilidade social amplifica os impactos da degradação. O avanço da valoração econômica, portanto, não representa apenas um cálculo contábil: trata-se de um instrumento de conscientização e de transformação, capaz de mostrar em números o que antes era negligenciado a íntima relação entre meio ambiente, saúde e qualidade de vida.


ANÁLISE "EX-POST-FACTO" DO ESTADO DENOTATIVO CONSUMATIVO DOS PRINCÍPIOS DA DECLARAÇÃO DE DEL RIO EM REGISTRO PESSOAL

 ANÁLISE "EX-POST-FACTO" DO ESTADO DENOTATIVO CONSUMATIVO DOS PRINCÍPIOS DA DECLARAÇÃO DE DEL RIO EM REGISTRO PESSOAL

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes


Educação Ambiental e a Declaração do Rio: estudo analisa impactos e compromissos globais

A Declaração do Rio, marco fundamental firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, não possui caráter jurídico vinculante. Apesar disso, tornou-se um documento de referência, capaz de orientar governos e sociedades em direção a um compromisso coletivo com a sustentabilidade. Mais do que normas, seus princípios funcionam como guias de conduta, influenciando práticas políticas, sociais e, sobretudo, educacionais.

Um estudo recente buscou compreender de que maneira esses princípios se refletem na educação ambiental e de que forma valores, atitudes e hábitos são internalizados pela população. A pesquisa se debruçou sobre análises de tipo ex post facto, avaliando como os indivíduos relacionam sua disposição pessoal, suas práticas cotidianas e seus valores éticos com a adoção de comportamentos ambientais responsáveis.

Para investigar essa dinâmica, os pesquisadores utilizaram entrevistas em profundidade, construídas a partir de técnicas de rapport estratégia que aproxima entrevistador e entrevistado, estimulando respostas mais genuínas. Entre as ferramentas empregadas, destacam-se as recomendações do Survey of Michigan e a aplicação do chamado “efeito Zeigarnik”, que analisa a tendência humana de manter na memória tarefas inacabadas, revelando padrões de atenção e engajamento.

Os resultados mostraram que variáveis pessoais, como solidariedade e capacidade de avaliar situações de maneira crítica, atuam como fatores determinantes na formação de atitudes ambientais. Nesse contexto, a solidariedade foi medida como variável padrão (X), enquanto o fator de bipolaridade de avaliação (Q) representou a habilidade de enxergar nuances em decisões complexas. A combinação desses elementos demonstrou impacto direto na efetividade (Y) da Declaração do Rio, ainda que dentro de uma amostra socialmente delimitada.

Embora o estudo reconheça a assimetria entre o alcance dos princípios e a realidade prática de sua aplicação, evidencia-se que a Declaração do Rio segue sendo um marco capaz de despertar novos olhares sobre a educação ambiental. Ao transformar valores em princípios internalizados, o documento contribui não apenas para a reflexão acadêmica, mas também para a mobilização coletiva diante dos desafios ambientais globais.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

AVALIAÇÃO DE RISCO, IMPACTO E DANO AMBIENTAL EM SISTEMAS CLIMÁTICOS

AVALIAÇÃO DE RISCO, IMPACTO E DANO AMBIENTAL EM SISTEMAS CLIMÁTICOS       

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes



Pesquisa aponta como atividades humanas alteram sistemas climáticos e intensificam riscos ambientais

Desde os primórdios da civilização, o ser humano modifica o ambiente em que vive para atender às próprias necessidades. Essa interação, inicialmente limitada, ganhou proporções inéditas nos últimos dois séculos, impulsionada pelo avanço das tecnologias industriais, agrícolas e medicinais. Como consequência, ocorreu um crescimento populacional constante e acelerado, acompanhado de transformações cada vez mais profundas no meio natural.

Um estudo recente, orientado pelo método dialético, revela como essas intervenções estão diretamente ligadas a riscos, impactos e danos ambientais que se manifestam nos sistemas climáticos. O trabalho destaca que cada edificação construída pelo homem, ainda que em pequena escala, é capaz de alterar variáveis climáticas locais. Essas construções funcionam como verdadeiras “ilhas de calor”, absorvendo e irradiando energia solar, o que gera células de convecção próprias, caracterizadas pelo ar quente em ascensão.

Em áreas urbanas, esse fenômeno é amplamente perceptível: grandes concentrações de prédios e pavimentação intensificam a temperatura, alteram os fluxos de ar e impactam a qualidade de vida. Já em regiões rurais ou de baixa densidade populacional, os efeitos são mais sutis, mas igualmente significativos. Mudanças no uso do solo, como o desmatamento, e a exploração de recursos como a água subterrânea, são capazes de provocar alterações no microclima, mesmo que de forma gradual.


De acordo com os pesquisadores, as mudanças climáticas em escala local e regional muitas vezes passam despercebidas pela população. No entanto, quando somadas a outras intervenções humanas ao longo do tempo, colaboram para a intensificação das chamadas mudanças globais, já visíveis na atmosfera terrestre. Entre os exemplos mais preocupantes estão o aumento da temperatura média do planeta, a maior frequência de eventos extremos como ondas de calor, tempestades intensas e secas prolongadas, além do desequilíbrio em ecossistemas inteiros.

Especialistas alertam que compreender a historicidade desses fenômenos é fundamental para formular políticas públicas eficazes de mitigação e adaptação. A pesquisa reforça que cada ação humana, desde a construção de uma simples edificação até a exploração em larga escala de recursos naturais, contribui para alterações climáticas mensuráveis.

O estudo lança luz sobre um dilema contemporâneo: o desenvolvimento humano precisa avançar sem comprometer a estabilidade climática e ecológica do planeta. Para isso, será necessário adotar soluções inovadoras em planejamento urbano, gestão ambiental e uso sustentável dos recursos, de forma a reduzir impactos e evitar danos irreversíveis.

AVALIAÇÃO INTEGRADA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA PLANTA DE RECICLAGEM

 AVALIAÇÃO INTEGRADA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA PLANTA DE RECICLAGEM   

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes


Planta de reciclagem transforma resíduos sólidos em energia, mas especialistas alertam para necessidade de monitoramento contínuo

A gestão de resíduos sólidos tem se tornado um dos maiores desafios ambientais do século XXI, mobilizando tanto a opinião pública quanto as administrações municipais em busca de soluções eficazes. Nesse cenário, a Usina Verde surge como um empreendimento de destaque, recebendo diariamente cerca de 30 toneladas de resíduos sólidos e oferecendo uma proposta inovadora para lidar com o problema crescente do lixo urbano.

O processo realizado na planta envolve a separação dos materiais passíveis de reutilização e reciclagem, enquanto o restante segue para incineração controlada. Essa etapa não apenas reduz o volume de rejeitos, como também gera energia e subprodutos aproveitáveis. O modelo vem sendo apontado como uma alternativa promissora ao acúmulo de resíduos em aterros sanitários, que frequentemente causam impactos negativos à saúde pública e ao meio ambiente.

No entanto, especialistas chamam a atenção para um ponto crucial: apesar dos benefícios ambientais, a operação de usinas desse tipo não está isenta de riscos. Um estudo científico avaliou de forma integrada os impactos da planta em suas fases de implantação e operação. A pesquisa utilizou ferramentas como matrizes de interação e modelagem matemática para mensurar os possíveis efeitos ambientais da atividade.


Os resultados confirmam a viabilidade ambiental da Usina Verde, mas sob uma condição clara: a necessidade da implementação de programas constantes de mitigação e monitoramento. Entre os impactos que exigem atenção estão as emissões atmosféricas resultantes da incineração, o gerenciamento adequado das cinzas e subprodutos, além do consumo de energia no processo operacional.

A análise reforça a importância de equilibrar os ganhos ambientais com o controle rigoroso de eventuais danos. Embora a planta represente um avanço significativo frente ao desafio da destinação de resíduos sólidos, sua sustentabilidade depende de um acompanhamento contínuo, que garanta transparência e eficiência no controle das externalidades.

Ao mesmo tempo, a experiência da Usina Verde pode servir como modelo para outros municípios brasileiros, que enfrentam dificuldades crescentes com a gestão de seus resíduos urbanos. A conjugação entre tecnologia, geração de energia limpa e redução do impacto ambiental sinaliza um caminho promissor. Contudo, o estudo alerta: apenas com fiscalização rigorosa, programas de mitigação e participação ativa da sociedade será possível transformar o potencial desse tipo de empreendimento em um verdadeiro aliado do desenvolvimento sustentável.

AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS EM MALHA RODOVIÁRIA

AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS EM MALHA RODOVIÁRIA    

 Dr. J.R. de Almeida

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Obras de duplicação na BR-101 revelam riscos ambientais em áreas de conservação

A BR-101, uma das rodovias mais extensas e estratégicas do país, está passando por obras de duplicação com o objetivo de reduzir congestionamentos e acidentes de trânsito. Contudo, um recente estudo científico acende um alerta: o trecho compreendido entre o quilômetro 190,3 e o quilômetro 144,2 corta uma Unidade de Conservação (UC) e uma Área de Proteção Ambiental (APA), territórios reconhecidos por sua importância ecológica e amparados pela Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81).

Pesquisadores identificaram onze impactos ambientais de natureza negativa associados às intervenções no local. A análise foi conduzida por meio de uma matriz de interação, ferramenta amplamente utilizada na avaliação de riscos ambientais. Os resultados apontam para consequências preocupantes, sobretudo pela possibilidade de danos permanentes à fauna e à flora que habitam a região.

Entre os efeitos mais relevantes estão a fragmentação de habitats, o aumento do risco de atropelamento de animais silvestres, a alteração de cursos d’água e a redução da cobertura vegetal. Tais mudanças podem comprometer o equilíbrio ecológico e ameaçar a sobrevivência de espécies endêmicas, além de afetar processos naturais fundamentais, como a dispersão de sementes e a regulação climática local.


Especialistas destacam que o caso da BR-101 exemplifica o dilema enfrentado pelo país: conciliar o desenvolvimento da infraestrutura com a preservação ambiental. Embora a duplicação da rodovia seja essencial para melhorar a mobilidade e a segurança viária, os dados indicam que os impactos ecológicos não podem ser ignorados.

O estudo reforça a necessidade de medidas compensatórias e de estratégias de mitigação, como a implantação de passagens de fauna, o monitoramento contínuo da biodiversidade e o reforço na fiscalização de atividades potencialmente degradantes. Tais ações são fundamentais para garantir que a modernização da malha rodoviária não comprometa a integridade de ecossistemas sensíveis e a qualidade de vida das populações que deles dependem.

A situação levanta um debate urgente sobre o futuro das grandes obras de infraestrutura em áreas ambientalmente frágeis. Afinal, o desenvolvimento sustentável exige equilíbrio entre progresso econômico e conservação da natureza um desafio que se coloca no centro das decisões políticas e sociais do país.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE FAUNA EM ESTRADA PARQUE

 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE FAUNA EM ESTRADA PARQUE    

Dr. J.R. de Almeida

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Estrada Parque Paraty Cunha expõe impactos da mortalidade de fauna por atropelamento

Um dos maiores desafios ambientais relacionados à expansão e manutenção de rodovias no Brasil é o impacto direto sobre a fauna silvestre. Além do desmatamento e da fragmentação de habitats, o atropelamento de animais continua sendo uma das principais causas de mortalidade, ameaçando a biodiversidade e comprometendo o equilíbrio ecológico.

Um estudo recente trouxe uma contribuição inédita ao propor uma nova metodologia de avaliação do impacto ambiental decorrente desses atropelamentos. A pesquisa utilizou como estudo de caso a rodovia Paraty-Cunha (RJ-165), localizada em uma área de grande relevância ecológica, e considerada Estrada-Parque pela sua inserção em um território de rica biodiversidade e beleza natural.

A análise foi realizada em diferentes momentos da obra de restauração da estrada, possibilitando comparar os efeitos do tráfego sobre a fauna em distintas fases do processo. Os resultados revelaram não apenas a intensidade do problema, mas também apontaram que determinados trechos da via são mais propensos ao atropelamento de vertebrados, seja pela sua localização, proximidade com áreas de mata, cursos d’água ou rotas naturais de deslocamento de animais.


Segundo os pesquisadores, a metodologia aplicada permitiu uma avaliação mais precisa e qualitativa do impacto ambiental, indo além da simples contagem de animais mortos. A abordagem leva em consideração fatores como a importância ecológica da espécie atropelada, sua abundância, grau de ameaça e papel desempenhado no ecossistema. Essa perspectiva amplia a compreensão sobre as consequências dos atropelamentos e fornece dados consistentes para subsidiar ações de mitigação.

O estudo indica que os impactos ambientais da RJ-165 não se limitam ao número de animais mortos por veículos. A mortalidade de espécies-chave, como predadores, dispersores de sementes e polinizadores, pode desencadear efeitos em cascata nos ecossistemas, prejudicando a regeneração da floresta e a manutenção da biodiversidade local.

Especialistas destacam que, em estradas localizadas dentro ou próximas a áreas de conservação, como é o caso da Paraty-Cunha, as medidas de proteção da fauna tornam-se ainda mais urgentes. Entre as soluções apontadas estão a instalação de passagens de fauna subterrâneas ou aéreas, a construção de cercas direcionadoras, a implementação de sinalização específica para motoristas e a redução de velocidade em trechos críticos.

A nova metodologia de avaliação, segundo os autores, representa um avanço no gerenciamento ambiental de rodovias brasileiras, pois permite identificar não apenas quantos animais estão sendo atropelados, mas também quais espécies estão em maior risco e qual o peso ecológico de cada perda. Essa diferenciação é essencial para a tomada de decisões estratégicas e para a formulação de políticas públicas eficazes.

A pesquisa reforça a necessidade de equilibrar o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária com a conservação da natureza, sobretudo em regiões sensíveis. No caso da Estrada-Parque Paraty-Cunha, a manutenção da biodiversidade é também um patrimônio cultural e turístico, o que reforça a urgência de medidas que garantam a coexistência entre mobilidade e preservação ambiental.


ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE A FAUNA EM MALHA RODOVIÁRIA

 ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE A FAUNA EM MALHA RODOVIÁRIA 

Dr. J.R. de Almeida

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Editora Priscila M. S. Gomes


Rodovias brasileiras ameaçam fauna silvestre: estudo propõe nova metodologia para avaliar impactos de atropelamentos


Embora representem progresso e conectividade entre cidades, as rodovias também carregam um pesado custo ambiental. Um dos impactos mais graves e frequentemente negligenciado é a mortalidade de animais silvestres por atropelamento. Esse fenômeno, cada vez mais frequente nas estradas brasileiras, está provocando desequilíbrios ecológicos e ameaça direta à biodiversidade.

Um estudo recente analisou a profundidade desse problema e propôs uma nova abordagem para avaliar o impacto ambiental causado pelos atropelamentos. O trabalho destaca que, apesar da relevância do tema, a avaliação atual é feita de forma simplista e meramente quantitativa, ou seja, contabilizando o número de animais mortos sem considerar a importância ecológica de cada espécie afetada.

Segundo a pesquisa, a ausência de critérios mais refinados impede a formulação de políticas eficazes para mitigar os impactos. A proposta apresentada busca justamente corrigir essa lacuna: por meio da definição de atributos ecológicos de cada animal atropelado como seu papel na cadeia alimentar, grau de ameaça, raridade e importância ecológica a metodologia sugere atribuir um peso específico para cada atropelamento, de acordo com a relevância da espécie.


Essa ponderação, feita por meio de uma função matemática, permite compreender melhor a gravidade de cada perda. Não é o mesmo, por exemplo, atropelar uma espécie comum de pequeno roedor e um animal raro, com baixa taxa de reprodução e função ecológica fundamental para o ecossistema local. Essa diferenciação é essencial para o gerenciamento ambiental de rodovias, especialmente em áreas de elevada biodiversidade.

A fauna silvestre brasileira, rica e diversa, está entre as mais afetadas por esse tipo de impacto. Animais como tamanduás, capivaras, jaguatiricas e aves de rapina frequentemente figuram nas estatísticas de atropelamentos. Muitos desses animais são noturnos, têm baixa mobilidade ou utilizam as margens das estradas como corredores de deslocamento, tornando-se alvos frequentes de colisões com veículos em alta velocidade.

Os pesquisadores alertam que os atropelamentos, além de causarem a morte direta dos animais, provocam desequilíbrios em cascata: a redução de predadores, dispersores de sementes ou controladores naturais de pragas afeta todo o ecossistema, comprometendo a regeneração florestal, a polinização e a estabilidade das cadeias alimentares.

Especialistas em ecologia e gestão ambiental destacam que medidas como a instalação de passagens de fauna, cercas direcionadoras, sinalização específica e redução de velocidade em áreas críticas são fundamentais para mitigar o problema. No entanto, essas ações só são eficazes quando baseadas em estudos detalhados, que indiquem onde e quando os atropelamentos ocorrem com maior frequência e quais espécies estão sendo afetadas.

Ao propor uma metodologia que leva em conta a importância ecológica das espécies atropeladas, o estudo oferece uma ferramenta mais precisa para orientar decisões públicas e privadas voltadas à conservação da fauna. A expectativa é que esse novo modelo de avaliação possa ser incorporado a estudos de impacto ambiental e a planos de licenciamento e manutenção de rodovias em todo o país.

A relação entre desenvolvimento e preservação ambiental exige equilíbrio. A ciência mostra, mais uma vez, que o progresso só é sustentável quando considera os custos invisíveis que recaem sobre os ecossistemas e suas espécies.

Fonte: Revista Interdisciplinar de Ciências Ambientais – UERJ

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